Após um dia difícil e desmobilizador, onde até o horóscopo
de jornal me pagou sugesta, lá fui eu atualizar as perseguições para as apostas
de meio de semana.
Um pequeno parênteses: começar a dialogar com horóscopo de
jornal é um sintoma claro de que minha sanidade mental não está em seus
melhores dias. É mais ou menos como quando você está numa dor de cotovelo tão
lascada, mas tão lascada, que você entra na Kombi, começa a ouvir algo do Belo
ou do Katinguelê do rádio do piloto, e se identifica com tudo aquilo.
Aconteceu
comigo uma vez.
No dia seguinte, comprei um CD do Nelson Cavaquinho e outro do
Paulinho da Viola, pra sofrer com dignidade.
Voltando às planilhas de perseguição: me deu um cansaço, uma
preguiça monstro, de elaborar alguma coisa que justificasse uma boa escolha de
números pra Lotomania. Repetir os 20 que saíram, apostando que eles não saem de
novo, e assim perseguir o “acerto zero”? Mas e os outros 30 números? Escolher
os mais atrasados, porque podem sair a qualquer momento, ou os menos atrasados,
porque estão sempre saindo?
Enfim, fundi os neurônios.
Desisti e decidi: pintei tudo
como se fosse um tabuleiro de xadrez.
Axé!
Nenhum comentário:
Postar um comentário